Ninar
Deveria deitar-me, o sono já me tem em seus braços, acaricia meus cabelos, e segura a minha mão.
Peço um segundo, dois, logo me renderei e serei dele.
Então, ele prepara a cama e avisa que será apenas uma pausa, pois ele me espera.
As palavras brotam, surgem, passeiam pelo meu corpo, percorrem a alma.
Eu realmente deveria deitar-me!
As horas brincam no relógio, chove lá fora, e o sono sussurra o meu nome.
De repente, não mando mais em mim. O sono me pega no colo, me coloca na cama, sem tempo da oração.
Adormeço, sem tempo de dizer se queria ou não.
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