Alma, calma.
[Ouvindo algo lindo, ali]
Se eu pudesse encontrar comigo no passado, acho que dividiria o
choro, segurando a minha mão e repetindo um mantra lindo que aprendi.
Choraria porque eu compartilharia a dor, mas principalmente para que o
mais rápido possível, me recuperasse. Choro é a chuva da alma. Lava.
Iria rir das minhas raivas e fúrias e diria pra mim que é incrível o
poder do Universo, da conspiração das energias boas e do significado de crer.
Gargalharia contado sobre minhas ações bobas, e o desfeixo que cada uma teria.
Gargalharia contado sobre minhas ações bobas, e o desfeixo que cada uma teria.
Os acasos impressionantes, e o poder do tempo.
Faria uma releitura de mim, e pediria calma.
Contaria que determinadas coisas não mudaram, quer dizer, nunca surgiram, mas talvez surgimos só pra ver.
Contaria que determinadas coisas não mudaram, quer dizer, nunca surgiram, mas talvez surgimos só pra ver.
Contaria cada detalhe que aprendi, e pediria pra viver intensamente
aquilo que não compreendi.
Eu pediria calma.
Eu pediria calma.
Diria o quanto mudei, e o muito que aprendi.
Aprendi que caminhos são trajetos traçados pelo rumo que optamos do
nosso Destino, coincidência é o nome que damos ao que já estava
escrito para ocorrer,
que buscar te leva a se perder e se perder te faz encontrar.
Eu pediria alma.
Eu pediria alma.
Ensinaria a esperar não esperando, e assim talvez hoje não estivesse no
modo iniciante desta prática. Olhar o lado bom, mesmo que não seja possível. Sempre.
Agradeceria por ter me ensinado tanto. Agradeceria por ter sentido,
vivido, modulado o Destino da forma que eu esteja aonde estou.
Eu só pediria um poema.
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